Bom dia,
O meu trabalho de mestrado foi na linha de Sistemas Distribuídos com ênfase em middlewares de grade computacional. O tema foi relacionado com uma arquitetura de compartilhamento de repositórios de objetos de aprendizagem, focando na produção do conteúdo e não no compartilhamento de objetos existentes.
O link para a dissertação está aqui: http://biblioteca.unisantos.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=151
Os repositórios são indexados por metadados de objetos de aprendizagem, o que permite que os objetos sejam consultados e o professor identifique os objetos de aprendizagem que satisfazem sua necessidade sem a necessidade de testá-los previamente.
Muito se fala sobre repositórios, metadados, ontologias, bibliotecas digitais, mas pouco se fala sobre a produção do conteúdo.
Acredito que o maior trunfo para viabilizar cursos a distâncias é criar metodologias de CRIAÇÃO de conteudo e não apenas de COMPARTILHAMENTO de conteúdo, pois dessa forma é possível envolver os alunos na criação de conteúdo, enriquecendo muito a experiência de aprendizagem. O projeto LAbVirt da faculdade de educação da USP possui projetos nessa linha, (inclusive foi o projeto que utilizei como base para a minha dissertação) http://www.labvirt.fe.usp.br/indice.asp
Criar ferramentas de software que possam dasr suporte a iniciativas desse tipo é mais estratégico, e no meu ponto de vista mais prioritário, para educação do que qualquer iniciativa de criar repositórios, LMS, e afins.
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Parabéns Sílvio pelo seu anti-blog que promete ser mesmo um blog excelente, pois gostei muito da sua observação criação X distribuição de conteúdos. Me ajudou a clarear algo que percebi na análise dos LMS. Não é que não se possa absolutamente criar conteúdos nos LMS, mas o foco dessas ferramentas, pelo que pude perceber, é uma educação mais tradicional, em que o professor define o que deve ser estudado e aluno deve corresponder a isso. Vou dar uma olhada na sua tese e nos trabalhos da Faculdade de Educação assim que eu tiver um tempinho.
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